Friday, June 26, 2009



não quero a minha castidade, nem a de ninguém. não quero estar com alguém por carência, por falta de opção, por piedade. não quero um amor feito de uma esperança vazia, de uma beleza passageira, de comodismo oco.
quero coisa de sentir, de querer, de fazer, de se entregar. quero aquela vontade de não dormir só pra não estar longe e, se se estiver longe, de dormir pra sonhar que se está perto.
quero ter um só amor, ou muitos, mas que me façam crescer até onde eu nunca imaginaria. amores que me façam querer suportar todas as dificuldades que possam aparecer no caminho. quero um amor de matar, de morrer, de querer sempre bem e mais.
o meu romantismo não é cego. não quero tradições. quero sonhar junto, realizar, desiludir, mas querer, nada mais que querer. querer mais que qualquer outra tentação talvez não resistida. quero verdades, mesmo que inventadas. quero expressão, prazer, reciprocidade. ou não, mas que seja mais que o suficiente.
que seja crescente e intenso e que dure o quanto tiver que durar.
que a eternidade seja agora.

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