Monday, December 29, 2008



eu respiro tentando encher os pulmões de vida, mas ainda é difícil deixar qualquer luz entrar. ainda sinto por dentro toda a dor dessa ferida, mas o pior é pensar que isso um dia vai cicatrizar. eu queria manter cada corte em carne viva, a minha dor em eterna exposição. eu já ouvi muitas receitas pra te esquecer, que só me lembram que nada vai resolver, porque tudo, tudo me traz você... e eu já não tenho pra onde correr. o que me dá raiva não é o que você fez de errado, nem seus muitos defeitos, nem você ter me deixado, nem o que eu não vivi aprisionado em sua teia. o que me dá raiva são as flores e os dias de sol, são os seus beijos e o que eu tinha sonhado pra nós. são seus olhos e mãos e seu abraço protetor... é o que vai me faltar. o que fazer do meu amor?

Sunday, December 28, 2008

'cause I can go across the world
and see everything
and never be satisfied
if I couldn't see those eyes

Saturday, December 27, 2008


me esqueci de tentar te esquecer
resolvi te querer por querer
decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade
sem nada a perder...

Monday, December 22, 2008

uma hora e mais outra


há uma hora triste que tu não conheces. não é a do nascer do sol enquanto enfastiado assistes ao dia perseverar no câncer, no pó, no costume, no mal dividido trabalho de muitos; nem a da conversa com indiferentes ou com burros de óculos, gelatina humana, vontades corruptas, palavras sem fogo, lixo tão burguês, lesmas de blackout fugindo à verdade como de um incêndio; não a do cinema hora vagabunda onde se compensa,rosa em tecnicólor,a falta de amor,a falta de amor, A FALTA DE AMOR; em essa hora flácida após o desgaste do corpo entrançado em outro, tristeza de ser exaurido e peito deserto, nem a pobre hora da evacuação: um pouco de ti desce pelos canos, oh! adulterado, assim decomposto, tanto te repugna, recusas olhá-lo: é o pior de ti? ei-la, a hora pequena que desprevenido te colhe sozinho na rua ou em qualquer república; já não te revoltas e nem te lamentas, tampouco procuras solução benigna de cristo ou arsênico, sem nenhum apoio no chão ou no espaço, roídos os livros, cortadas as pontes, furados os olhos, a língua enrolada, os dedos sem tato, a mente sem ordem, sem qualquer motivo de qualquer ação, tu vives: apenas, sem saber por que, como, para que, tu vives: cadáver, malogro, tu vives, rotina, tu vives, tu vives, mas triste duma tal tristeza tão sem água ou carme, tão ausente, vago, que pegar quisera na mão e dizer-te: Amigo, não sabes que existe amanhã? então um sorriso nascera no fundo de tua miséria e te destinara a melhor sentido. exato, amanhã será outro dia. para ele viajas. vamos para ele. venceste o desgosto, calcaste o indivíduo, já teu passo avança em terra diversa. teu passo: outros passos ao lado do teu. o pisar de botas, outros nem calçados, mas todos pisando, pés no barro, pésn'água, na folhagem, pés que marcham muitos, alguns se desviam, mas tudo é caminho.tantos: grossos, brancos, negros, rubros pés, tortos ou lanhados, fracos, retumbantes, gravam no chão molemarcas para sempre: pois a hora mais bela surge da mais triste.

Wednesday, December 03, 2008



entenda!
...

que é sempre só você que me entende do iní­cio ao fim.

e é só você que tem a cura do meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi.

Tuesday, December 02, 2008


'And if in some distant
place in the future
we see each other
in our new lives,
I'll smile
at you with joy
and remember how
we spent a summer beneath the trees
learning from each other
and growing in love.
The best love
is the kind that awakens the soul
and makes us
reach for more,
that plants a fire
in our hearts
and brings peace
to our minds.
That's what I'd hoped
to give to you forever.
I love you.
I'll be seeing you, Noah.'


just because the ghosts of the past come to haunt me and
it hurts so bad to feel that we may
not complete our lives ever again.

Monday, December 01, 2008


I don't miss it all that much
There's just so many things
That I can't touch